Eis que se adivinha o naufrágio de mais um ano... "Point no return"...
Um olhar cansado e esgueirado, na penumbra dos dias, relembra cada momento, de encanto, de carinho exarcebado, de deslumbramento inesquecível, e de tormenta, de feridas por cicatrizar, de lágrimas infindáveis, de jorro de dor...
Que trapézio terei oculto? Que dança na estrada me espera? Quantos malabarismos circunstanciais se me imporão? Com a mesma força de sempre, ou ainda mais, seguro este leme que é a minha vida...
" e uma vontade de rir nasce do fundo do ser
e uma vontade de ir, correr o mundo e partir
a vida é sempre a perder..."(*)
Ou talvez não!
(*) Xutos e Pontapés, Homem do Leme
Monday, December 24, 2007
Sunday, December 16, 2007
Sede
Sinto falta da escrita, de quando as palavras me iluminam os passos e a água de cada dia me acorda para um futuro inconstante. Interrogo as incongruências de que sou fiel depositária e nada... ora um coração vadio, ora uma razão turva... e nada outra vez e outra vez. A esperança é a minha bandeira, que continua a vibrar com o hino que o meu coração canta.
Também não deixarei de cantar, seja com às cavalitas do Pessoa ou nas entrelinhas de E. Andrade.
A sucessão de cada dia rumando ao indefinido, que tanto me atormenta, incomoda-me em demasia. O sucesso e o fracasso fecundam uma essência de todo irreconhecível. A necessidade de uma razão plausível para este grandiloquente nada aniquila cada lasca de racionalidade que ainda me sobra. Preciso de encontrar a linha ténue entre o nada e o tudo, preciso de aniquilar essa fronteira...e depois recordar cada palavra como parte de mim que é...e rasgar as nesgas de inutilidades que me poluem...
Também não deixarei de cantar, seja com às cavalitas do Pessoa ou nas entrelinhas de E. Andrade.
A sucessão de cada dia rumando ao indefinido, que tanto me atormenta, incomoda-me em demasia. O sucesso e o fracasso fecundam uma essência de todo irreconhecível. A necessidade de uma razão plausível para este grandiloquente nada aniquila cada lasca de racionalidade que ainda me sobra. Preciso de encontrar a linha ténue entre o nada e o tudo, preciso de aniquilar essa fronteira...e depois recordar cada palavra como parte de mim que é...e rasgar as nesgas de inutilidades que me poluem...
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