Sunday, May 20, 2007

"Il faut porter en soi un chaos pour mettre au monde une étoile dansante." (Nietzsche)

Sou um caos e, no entanto, é nos intervalos desse caos que a vida é uma hecatombe... Chovem risos, acendem-se corações, incrementam-se sonhos e empolam-se idealismos. Isto é só o início da minha caótica indefinição. Depois, eu mesma, a de sempre, à parte os anos que me acrescentam, porque dizem que o tempo passa para todos, embora eu continue a jurar que o tempo só passa para quem deixa que a alma envelheça.
Caos à parte e nada sou, porque nesse caos encontro-me consciente ou inconscientemente contigo, sem que o saibamos. Deixo-te um beijo num envelope selado, pendurado na tua porta, e corro, fujo não sei de quê, no fundo talvez de ti, e talvez corra para os teus braços cantantes.
Não, não sou irreverente, sou uma mera malabarista, de circo em circo, de cena em cena...